Todo "endrominado"
Ser pai despertou-me de uma forma incrível para as grandes imperfeições da nossa condição humana.
De facto após sermos pais e termos alguém que é totalmente dependente de nós a vida muda de uma tal maneira que nunca mais conseguimos estar tranquilos daquela forma absolutamente "olímpica", totalmente despreocupada...
Mas o mais engraçado é que andamos sempre ansiosos por algum sossego, por paz e por tranquilidade, mas quando ela chega... não estamos bem! Confuso?... Pois ser pai é assim mesmo...
No passado domingo estive a trabalhar até à meia noite. A minha gaivota também, mas em Coimbra, no estágio actual dela. Resultado: os pequenos tiveram que ir dormir à minha sogra, para não estarmos a mudá-los à meia noite e meia, acordando-os e fazendo-os passar frio desnecessariamente.
E quando cheguei a casa, coincidindo com a chegada da minha mais que tudo, eis que não consegui sentir, em momento nenhum, aquela alegria, tranquilidade e paz que pensei poder vir a sentir por perspectivar uma noite sem choros e inquietações.
Mas não! A casa parecia-me vazia, fria...
E, racionalmente, sem grande razão porque aquela hora qualquer que seja o dia já os pequenos estão a dormir e, como tal, na prática não havia diferença nenhuma. Mas o que é facto é que havia!...
É fantástico ser pai, mas às vezes dá-me cada nó na mona que eu não sei como o desatar... Ou melhor, sei: é dar-lhes um grande abraço e cobri-los de beijos quando os volto a ver ao pé de mim!
De facto após sermos pais e termos alguém que é totalmente dependente de nós a vida muda de uma tal maneira que nunca mais conseguimos estar tranquilos daquela forma absolutamente "olímpica", totalmente despreocupada...
Mas o mais engraçado é que andamos sempre ansiosos por algum sossego, por paz e por tranquilidade, mas quando ela chega... não estamos bem! Confuso?... Pois ser pai é assim mesmo...
No passado domingo estive a trabalhar até à meia noite. A minha gaivota também, mas em Coimbra, no estágio actual dela. Resultado: os pequenos tiveram que ir dormir à minha sogra, para não estarmos a mudá-los à meia noite e meia, acordando-os e fazendo-os passar frio desnecessariamente.
E quando cheguei a casa, coincidindo com a chegada da minha mais que tudo, eis que não consegui sentir, em momento nenhum, aquela alegria, tranquilidade e paz que pensei poder vir a sentir por perspectivar uma noite sem choros e inquietações.
Mas não! A casa parecia-me vazia, fria...
E, racionalmente, sem grande razão porque aquela hora qualquer que seja o dia já os pequenos estão a dormir e, como tal, na prática não havia diferença nenhuma. Mas o que é facto é que havia!...
É fantástico ser pai, mas às vezes dá-me cada nó na mona que eu não sei como o desatar... Ou melhor, sei: é dar-lhes um grande abraço e cobri-los de beijos quando os volto a ver ao pé de mim!
6 Comments:
E ir fazer um cruzeiro de uma semana pelas Ilhas Gregas sózinhinha com a cara metade e só contar os dias, as horas para vir embora???...
Acho que os pais são mesmo assim!
Disseste tudo!
Carla
Deve ser por isso que eu ainda não consegui separar-me dos meus... Não dá!!! Fazem mesmo parte de nós!!!!
Deixei-te um miminho no nosso blog!
Beijinhos e bom fim-de-semana!
É mesmo assim.
Isso é que é ser PAI.
Um abraço.
Avó.
Não sei se por ter muito poucos momentos verdadeiramente a dois e adorar, mas quando ficamos sozinhos, é cá uma paz...
(Mas claro que fica sempre a faltar qq coisa)
Isa
Como mãe de três filhos já adultos (26,23,19 anos), aconselho: não esquecer que mesmo depois de ser pais, continuamos um casal e que a nossa intimidade fica comprometida com a chegada dos filhotes. Por isso: sempre que possível deixei os filhos com os avós, tios... e bora lá... A minha relação com os filhos é óóóptima e com o marido são independentes, responsáveis e afectivamente equilibrados.
não quer dizer que não sentisse a falta dos filhos, quando regressava era tãããõoo bom matar as saudades!!!!
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