A "estóia" do papagaio
Esta é a célebre "estóia do papagaio" que a pequena me pede sempre que conte quando a vou adormecer. É um bocadito longa, mas acho que vai ser giro quando um dia me pedires para te contar uma estória de quando eras pequenina. Uma era esta:
"Certo dia no Bosque dos 100 Acres o Piglet foi ter com o seu amigo Pooh:
- Olá Pooh!
- Olá Piglet!
- Pooh, resolvi passar aqui para brincar contigo com um papagaio de papel.
- Excelente ideia, Piglet! Vamos então brincar. Onde tens o papagaio?
Mas o Piglet não tinha nenhum papagaio:
- Sabes, Urso Pooh, eu tinha vindo aqui na esperança que tu tivesses um para brincarmos. Eu não tenho.
- Oh Piglet foi uma boa ideia, mas eu também não tenho nenhum papagaio de papel.
E o Piglet ficou triste. O Pooh disse:
- Eu acho que sei quem nos pode ajudar.
- Quem? - perguntou o Piglet.
- O Coelho. Ele tem muitas coisas guardadas em casa dele. Pode ter um papagaio de papel. - disse o Pooh.
E o Pooh e o Piglet foram a casa do Coelho. Ele estava a trabalhar na horta. Quando os viu disse:
- Nem mais um passo. Não quero ninguém na minha horta!
- Oh Coelho, nós só queríamos pedir-te uma coisa - disse o Pooh.
- Uma coisa? Que coisa?
E o Pooh e o Piglet explicaram ao Coelho que queriam brincar com um papagaio de papel mas não tinham um. O Coelho disse:
- Foi uma boa ideia terem vindo ter comigo mas, infelizmente, não tenho nenhum papagaio de papel. O Pooh e o Piglet ficaram tristes. Mas o Coelho disse:
- Mas eu acho que sei quem vos pode ajudar.
- Quem?
- A Kanga. Ela tem muitos brinquedos para o Roo brincar. Pode também ter um papagaio de papel.
- Boa ideia, Coelho. Vamos a casa da Kanga.
E assim o Coelho, o Pooh e o Piglet foram para casa da Kanga. Quando estavam a chegar lá viram o Roo e o Tigre a jogar ao jogo dos balões, a darem saltos para ver quem apanhava mais.
- Olá amigos - disse o Roo.
- Olá, Roo. Olá Tigre. Roo, a tua mãe está cá? - erguntou o Pooh.
- Está sim. O que querem dela?
- Queríamos que ela nos emprestasse uma coisa. Queríamos brincar com um papagaio de papel - disse o Piglet.
- Brincar com papagaios de papel é a especialidade dos tigres - disse o Tigre.
Nessa altura a Kanga apareceu:
- Olá queridos.
- Oh, ela chamou-nos queridos - disse o Tigre.
- Chegaram mesmo a tempo do lanche. Acabei de fazer umas bolachinhas. Querem?
- A barriga está a dizer que sim - disse o Pooh.
No final do lanche lá explicaram à Kanga o que queriam. Ela disse:
- Oh meus queridos, eu gostava muito de vos ajudar mas não tenho um papagaio de papel. Lamento.
E todos ficaram muito tristes.
- Mas acho que sei quem vos pode ajudar.
- Quem?- perguntaram todos.
- O Christopher Robbin. Ele anda sempre a inventar brincadeiras e deve ter um papagaio de papel para vocês brincarem.
- Vamos a casa dele - disse o Coelho.
No caminho encontraram o Igor, explicaram-lhe onde iam e ele também foi. Quando lá chegaram chamaram:
- Christopher Robbin! Christopher Robbin!
Ela, quando os ouviu veio à janela:
- Olá, amigos. Esperem que eu já desço.
Quando chegou ao pé deles explicaram-lhe o que queriam. E ele disse:
- Vou fazer ainda melhor. Vou ensinar-vos a fazer um papagaio de papel.
E então o Christopher Robbin foi a casa e trouxe o material necessário: papel, fio, pauzinhos e cola. Ensinou os amigos a fazerem um papagaio de papel cada um e, no final, todos tinham o seu.
Ficaram muito contentes a brincar com eles até ao fim do dia."
Acabou.
Um beijinho, boa noite e agora já podes dormir. Até amanhã!
"Certo dia no Bosque dos 100 Acres o Piglet foi ter com o seu amigo Pooh:
- Olá Pooh!
- Olá Piglet!
- Pooh, resolvi passar aqui para brincar contigo com um papagaio de papel.
- Excelente ideia, Piglet! Vamos então brincar. Onde tens o papagaio?
Mas o Piglet não tinha nenhum papagaio:
- Sabes, Urso Pooh, eu tinha vindo aqui na esperança que tu tivesses um para brincarmos. Eu não tenho.
- Oh Piglet foi uma boa ideia, mas eu também não tenho nenhum papagaio de papel.
E o Piglet ficou triste. O Pooh disse:
- Eu acho que sei quem nos pode ajudar.
- Quem? - perguntou o Piglet.
- O Coelho. Ele tem muitas coisas guardadas em casa dele. Pode ter um papagaio de papel. - disse o Pooh.
E o Pooh e o Piglet foram a casa do Coelho. Ele estava a trabalhar na horta. Quando os viu disse:
- Nem mais um passo. Não quero ninguém na minha horta!
- Oh Coelho, nós só queríamos pedir-te uma coisa - disse o Pooh.
- Uma coisa? Que coisa?
E o Pooh e o Piglet explicaram ao Coelho que queriam brincar com um papagaio de papel mas não tinham um. O Coelho disse:
- Foi uma boa ideia terem vindo ter comigo mas, infelizmente, não tenho nenhum papagaio de papel. O Pooh e o Piglet ficaram tristes. Mas o Coelho disse:
- Mas eu acho que sei quem vos pode ajudar.
- Quem?
- A Kanga. Ela tem muitos brinquedos para o Roo brincar. Pode também ter um papagaio de papel.
- Boa ideia, Coelho. Vamos a casa da Kanga.
E assim o Coelho, o Pooh e o Piglet foram para casa da Kanga. Quando estavam a chegar lá viram o Roo e o Tigre a jogar ao jogo dos balões, a darem saltos para ver quem apanhava mais.
- Olá amigos - disse o Roo.
- Olá, Roo. Olá Tigre. Roo, a tua mãe está cá? - erguntou o Pooh.
- Está sim. O que querem dela?
- Queríamos que ela nos emprestasse uma coisa. Queríamos brincar com um papagaio de papel - disse o Piglet.
- Brincar com papagaios de papel é a especialidade dos tigres - disse o Tigre.
Nessa altura a Kanga apareceu:
- Olá queridos.
- Oh, ela chamou-nos queridos - disse o Tigre.
- Chegaram mesmo a tempo do lanche. Acabei de fazer umas bolachinhas. Querem?
- A barriga está a dizer que sim - disse o Pooh.
No final do lanche lá explicaram à Kanga o que queriam. Ela disse:
- Oh meus queridos, eu gostava muito de vos ajudar mas não tenho um papagaio de papel. Lamento.
E todos ficaram muito tristes.
- Mas acho que sei quem vos pode ajudar.
- Quem?- perguntaram todos.
- O Christopher Robbin. Ele anda sempre a inventar brincadeiras e deve ter um papagaio de papel para vocês brincarem.
- Vamos a casa dele - disse o Coelho.
No caminho encontraram o Igor, explicaram-lhe onde iam e ele também foi. Quando lá chegaram chamaram:
- Christopher Robbin! Christopher Robbin!
Ela, quando os ouviu veio à janela:
- Olá, amigos. Esperem que eu já desço.
Quando chegou ao pé deles explicaram-lhe o que queriam. E ele disse:
- Vou fazer ainda melhor. Vou ensinar-vos a fazer um papagaio de papel.
E então o Christopher Robbin foi a casa e trouxe o material necessário: papel, fio, pauzinhos e cola. Ensinou os amigos a fazerem um papagaio de papel cada um e, no final, todos tinham o seu.
Ficaram muito contentes a brincar com eles até ao fim do dia."
Acabou.
Um beijinho, boa noite e agora já podes dormir. Até amanhã!
4 Comments:
Muito lindo... A história ao final do dia é sempre um momento de ternura... Parabéns por partilhares esses momentos especiais connosco!
Bom dia. Há algum tempo que não te vinha visitar... as historinhas dos teus rebentos são um máximo!
No fundo, és um sortudo. Sabes sempre qual a história que tens de contar à tua piolha. A minha mãe tinha de inventar uma diferente todas as noites para eu conseguir dormir. Valiam-lhe os livrinhos que ia comprando... :)
Um beijinho grande
Que história linda! E eu adoro o Winnie the Pooh. Em tempos estive como au pair na América e a criança de quem eu cuidava (tinha 2 anos e meio) adorava este ursinho e eu adorava ler-lhe as histórias, porque eu própria gostava delas :-)
E se os ensinar a fazer um barco de papel? E um quantos-queres?
Não serve?
bjs
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