terça-feira, março 09, 2010

Indiana Jon...er...Pedro

Há uns tempos, aproveitando uma acalmia nas chuvadas que fustigaram aqui a zona, decidimos calçar umas galochas aos pequenos e ir dar uma volta por sítios enlameados e cheios de poças de água. Foi uma alegria, a chapinharem na água, a molharem-se todos... Basicamente a divertirem-se e nós, embevecidos, por podermos desfrutar de um momento como aquele...
Os meus pequenos são muito diferentes: ela temerosa, não dá um passo sem ter a certeza do chão que pisa (o que muito me faz sofrer, mas...). Já ele avança e pergunta depois. Mais um exemplo. ocorrido nesse passeio:

- Ó pai, aquela planta pica?
Enquanto continuávamos a andar todos eu respondi:
- Não sei, filha. Não sei se pica ou não.
Continuámos todos a andar quando, passado uns 5 segundos, ouço o meu destemido aventureiro lá mais atrás aos berros:
- Não, papá, não pica nada! Não pica!

Não tem medo de nada, este jovem!

terça-feira, março 02, 2010

Adoro...

Se há coisa que sempre aprecio é a imaginação!
E não há altura melhor na vida para dar asas a essa imaginação do que quando somos crianças. Quando somos crianças tudo nos é permitido: vamos dar saltos enormes, vamos rugir mais alto do que qualquer leão, vamos ser o animal mais espectacular à face da Terra.
Também não há qualquer dificuldade ou impedimento que nos impeçam de obter a nossa felicidade. Arranjamos sempre maneira...

O meu Pedro é artista nestas coisas. Imaginação não lhe falta: as paredes da casa são estradas perfeitas para os seus carrinhos, ele é um comboio fabuloso que apita quando anda na linha, é um animal selvagem e feroz que persegue a irmã pela casa fora...

Há dias, na banheira, estava ele todo entretido com a pilita encostada a um dos seus inseparáveis carrinhos (devia ser um Faísca Macqueen, o Chick ou talvez o Rei). A mãe, reparando, perguntou:
- Porque é que estás com a pila encostada ao carro, Pedro?
- Tou a "pô gaxulina", mamã!

Lindo!